terça-feira, 25 de agosto de 2009

11:11

Ontem quase morri de ciúmes.
Quase te matei.
Daí, matei uma árvore que crescia em mim,
que me preenchia.
Os galhos arrancados e as folhas decepadas me fazem falta.
Escorreu uma seiva branca, um pouco venenosa.
Acho que a raiz me segurava ao chão.

Agora, tudo é soltura, solidão.

4 comentários:

dettogni disse...

gostei demais desse

Anônimo disse...

Lindo! Agora pare de fazer a egípcia e escreva mais coisas bonitas!

João disse...

Olha, acho que bate mesmo um coração aí dentro...

mentira disse...

Lindo! escreves lindamente...